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terça-feira, 28 de julho de 2020


Causas e efeitos da presença de Deus em nossas vidas
Texto: Sl. 46:1
Introdução: A presença de Deus determina o nosso estilo de vida. Se agirmos de acordo com as nossas próprias convicções e nos pautarmos nos valores da sociedade, estaremos distantes do Senhor. Mas, se crermos no sacrifício de Jesus e aceitarmo-lo como Salvador, experimentaremos uma mudança significativa de vida.
A presença de Deus é:
A forma contínua como o Senhor se manifesta em nós, transformando a nossa vida, o nosso caráter e as nossas atitudes.

I. Atitudes que atraem a presença de Deus
1.1    — Ter fé inabalável
A fé é a prova das coisas que se não veem (Hb 11.1). Ela nos motiva a acreditar e a esperar em algo, mesmo não tendo prova visível de que tal coisa acontecerá. Moisés preferiu passar por todas as provações com o povo de Deus no deserto, em vez de estar desfrutando das regalias no palácio.
1.2 — Praticar o amor a Deus
Moisés não apenas tinha fé em Deus; ele também o conhecia, amava e desejava a Sua presença. Isso está expresso no seu diálogo em Êxodo 33.13,12-16.
“Disse mais o SENHOR a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, à terra que jurei a Abraão, a Isa que e a Jacó, dizendo: À tua semente a darei. E enviarei um Anjo adiante de ti (e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus), a uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo obstinado, para que te não consuma eu no caminho. “
Êxodo 33.1-3
1.3 — Praticar o amor ao próximo
Se Moisés fosse soberbo e egoísta, certamente não teria se preocupado com a morte dos israelitas e se envaideceria por ter sido escolhido para ser o pai do novo povo de Deus. Mas, em vez disso, esse líder suplicou misericórdia e perdão, lembrando ao Senhor a promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó (Êx 32.9-14).
1.4 — Ter coragem e ousadia
Moisés demonstrou não apenas amor pelo povo, mas também ousadia ao fazer a seguinte proposta: Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito (Êx 32.32).
1.5 — Ter discernimento espiritual
Ao receber a ordem de marchar com o povo, Moisés disse ao Senhor: Se a tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui (Êx 33.15).

II. Como conhecer mais o Senhor?
2.1 — Buscando a Deus por meio da oração
Nós, seres humanos, só podemos conhecer-nos se conversarmos uns com os outros. Fato semelhante também acontece em nossa vida cristã; só poderemos conhecer a Deus se falarmos com Ele por meio da oração. Há várias exortações quanto a essa prática na Bíblia (Fp 4.6; Ef 6.18).
2.2 — Buscando uma íntima comunhão com Deus
O Senhor falava com Moisés face a face, como qualquer pessoa fala ao seu amigo (Êx 33.11). Isso significa que havia uma profunda comunhão entre Moisés e Deus. Se você quer ter a presença de Deus em sua vida, então procure aprimorar a sua comunhão com o Todo-poderoso.
2.3 — Sendo obediente à vontade de Deus
Deus exortou o Seu povo a guardar o que lhe ordenou (Êx 34.11). Em outras palavras, o Senhor estava dizendo que o povo teria de obedecer a Ele. Obediência. Nesse caso, significa submissão a Deus e disposição de aceitar a Sua vontade.
2.4 — Sendo organizado
Deus é muito organizado. Tudo o que Ele criou obedece a leis e princípios. Quando Ele disse a Moisés que Sua presença iria com ele, imediatamente começou a concretizar a Sua presença criando leis. Deus não opera onde há desordem. A Bíblia diz que se faça tudo com ordem e decência (1 Co 14.40).

III. O que a presença do Senhor produz?
3.1 — A presença de Deus produz movimento
À medida que a nuvem sobre os israelitas no deserto se movia, o povo também se movia. No Novo Testamento, a presença de Deus abalou o lugar onde os cristãos estavam reunidos (At 4.3 1).
3.2 — A presença de Deus nos faz sentir amor pelos perdidos
Precisamos abrir o nosso coração e permitir que o amor de Deus nos tome, encha-nos e transborde para tudo ao nosso redor. Se estamos cheios da presença do Espírito, devemos empenhar-nos em proclamar o amor de Deus em toda a terra (Jo 3.16).
3.3 — A presença de Deus nos torna produtivos, prósperos e alegres
Aos fiéis à Sua aliança, o Senhor prometeu prosperar o trabalho e o fruto de suas mãos (Dt 28.5).
3.4 — A presença de Deus aponta para a direção certa
Deus guiou Israel pelo deserto até a Terra Prometida (Êx 33.1-5), bem como o destino de José na terra do Egito (Gn 37 a 50). Se permanecermos na presença de Deus e esforçarmo-nos para termos um caráter reto, sem dúvida o Senhor nos guiará.
3.5 — A presença de Deus produz descanso, paz e tranquilidade
Hoje vemos muitas pessoas que se preocupam de maneira exagerada com o futuro. Mas a preocupação excessiva não conhecemos gera ansiedade e insegurança. Em vez turbar o coração devemos sim desfrutar da paz de Deus (Jo 14.27).
3.6 — A presença de Deus proporciona milagres
Deus sustentou dois milhões de pessoas ao prover miraculosamente tudo o que o Seu povo precisava. Elias foi alimentado pelos corvos (1 Rs 17.6) e usado para abençoar a viúva de Sarepta (1 Rs 17.10-14). Deus também fará milagres em nossa vida abrindo portas e resolvendo problemas que julgamos impossíveis.

Subsídio teológico
No Antigo Testamento, a palavra usada para descrever a presença gloriosa de Deus é shekinah, que, no hebraico, significa morada, presença, aquilo que vive (entre nós). Atualmente, o significado mais empregado para shekinah é glória de Deus.

Nota cultural
Foi provavelmente um corvo da espécie corvus corax que alimentou o profeta Elias no deserto. Acredita-se que essa ave teve origem nos desertos da Ásia, por isso é um animal solitário e individualista.
3.7 — A presença de Deus é garantia de vitória
Veja o que o salmista dedara sobre o assunto nos Salmos 16.8,11; 68.4- 10,19,20,35; 140.12,13.

Conclusão: Se você quer ter a presença do Todo-poderoso em sua vida, então creia no único Deus e Senhor, e aceite Jesus como o seu Salvador — este é o primeiro passo —, consagre-se, busque conhecê-lo, cultive um relacionamento mais profundo com Ele e faça parte da Sua família.


terça-feira, 11 de março de 2014



A origem da palavra adoração

    A palavra adoração é derivada da palavra latina adoratio. Tem haver com reverenciar, venerar, cultuar, render culto.
     A verdadeira adoração leva o homem a ver que Deus é real. Já que a adoração é a resposta do homem diante da grandeza de Deus e do amor de Deus. A reverência, o amor e a adoração são resultados da sua compreensão do valor de Deus.

Quem é Deus

    Frequentemente, temos a sensação de existência de um tremendo poder que é maior, mais sábio, e mais forte do que nós. Às vezes, aquela sensação é assoberbante. De várias maneiras, Deus se revela que ele esta presente.
  • Sl. 19:2 Se revela na natureza
  • Sl. 119:130 Se revela através da palavra

   Deus também fala-nos diretamente em nosso coração. João 6:44, Sentimos um poder tremendo e amoroso dentro de nós. Assim a adoração é inspirada pelo próprio Deus através do seu Espírito Santo dentro de nós!
    Através da sua palavra ele se revelou das seguintes maneiras:
1-      Ele é o nosso criador. Por isso, ele é digno de nossa honra e respeito Sl. 139:1-15; Sl. 8:3-4.
2-      Ele é o nosso forte refugio (lugar de segurança). Por isso é digno de nossa confiança Sl. 46
3-      Ele é nosso Rei justo. Por isso, é digno de louvor Sl. 47
4-      Ele é o nosso pai celestial. Por isso, ele é digno de nosso amor e obediência Mt. 6:32.

Como Deus é.

     Em quase todas as paginas da bíblia, são reveladas algumas das qualidades deste grande Deus, tais como: Criador – Refugio – Rei - Pai. A adoração é nossa resposta a Deus conforme ele se revela a nós. É a atitudes que adotamos diante dele ao compreendermos como ele é.

terça-feira, 4 de março de 2014



DESVIO ESPIRITUAL
Texto: I Rs. 11:1-6
Introdução: o envolvimento de Salomão com as mulheres pagãs seja concubinas ou esposas I Rs. 11:3 deixa claro que ele por amor a elas deixou-se envolver com as praticas profanas e idólatras destas mulheres. Com isso deixando de lado os mandamentos de Deus.
I-                   O MAU EXEMPLO DE UM REI
Salomão, ainda no inicio de seu reinado, aparentou-se com Faraó. I Rs. 3:1
O mandamento divino dizia que não deveria mais haver volta do povo hebreu ao Egito Dt. 17:16. Uma vez que Deus nos tira do mundo não podemos mais voltar a ele I Jo. 2:15
1-    Ele amou várias mulheres.
“E o rei Salomão amou a muitas mulheres estranhas...” I Rs. 11:1. E a lei acerca dos deveres do rei era clara. Dt. 17:17. Infelizmente ele não observou este mandamento.
2-    Desobedeceu ao Senhor.
Deus já havia ordenado aos filhos de Israel que não si envolvesse com os povos habitantes de Canaã Dt. 7:3,4. Mas, no entanto ele preferiu desobedecer unindo-se a mulheres pagãs com o seu amor I Rs. 11:2. Nos dias de Salomão era costume de um rei casar sua filha com outro rei com quem queria fazer alianças. E por esta razão Salomão ganhou tantas esposas de nacionalidade diversas.
3-    As mulheres lhe perverteram o coração
Antes de ser rei ele bem jovem advertia sobres esta atração Pv. 5:20. Mas na velhice ele foi vencido pelos prazeres da carne desviando-se de Deus I Rs. 11:4

II-                O REI SALOMÃO PRERMITE A IDOLATRIA
A idolatria é um pecado contra Deus por transferir a adoração a outros deuses que de nada valem. Sl. 135:15,16.
1-    Passou a seguir deuses estranhos
Salomão perdeu a sua comunhão com Deus e se voltou a deuses pagãos I Rs. 11:5
2-    Cometeu abominações diante de Deus
Dentre os deuses pagãos, ele edificou um altar a Moloque, e a este deus sacrificava os filhos no fogo. E a ordem divina para quem fazia isto era a morte. Lv. 20:2.
3-    Ele causou indignação ao Senhor
A bíblia deixa claro que Salomão agradou as suas mulheres e indignou ao Senhor I Rs. 11:9. Este sentimento é um desprezo provocado por uma injustiça.

III-              SALOMÃO EXPERIMENTA O JUÍZO DIVINO
Em Naum 1: 3 o profeta adverte que: “Deus é tardio em irar-se... mas não tem o culpado por inocente...”.
1-    Deus anuncia o juízo
Toda unidade alcançada por Davi estava sendo rasgada pelo Senhor I Rs. 11:11
2-    O Senhor levanta inimigos contra Salomão
Até então o reino de Salomão tinha paz II Cr. 9:26. Mas o pecar contra o Senhor, os inimigos surgiram contra Salomão. I Rs. 11:14. A palavra do Senhor nos adverte: “Porque semearam ventos, e segarão tormentas...” Os. 8:7ª.

IV-             O DESVIO ESPIRITUAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Todo desvio espiritual tem suas consequências I Tm. 1:19,20. Ainda nos dias de hoje ao nos desviarmos dos caminhos do Senhor sofreremos sérias consequências Hb. 20:26,27.
1-    Ao desviar nos afastamos de Deus
O desvio espiritual nos afasta de Deus Hb. 3:12. O coração se torna mal, infiel e começa a dar comichão nos ouvidos II Tm. 4:3, e também se desvia da verdade IITm. 4:4 .
2-    Ao desviar nos separamos da glória de Deus
“Todavia o meu povo trocou sua glória pelo que é de nenhum valor”. Jr. 2:11 b. infelizmente alguns deixam tudo isto por amor ao mundo. II Tm. 4:10ª.
3-    Ao desviar abandonamos a Deus
O abandono é mais um passo no desvio espiritual “...porque abandonaram o Senhor, a fonte de aguas vivas”. Jr. 17:13 b. Salomão, infelizmente após tantas maravilhas de Deus em seu reino II Cr. 9:22, abandonou o Senhor indo após deuses pagãos I Rs. 11:10
Conclusão: O desvio espiritual não acontece por acaso, é resultado de alguns passos em direção contraria a vontade de Deus,

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Vida espiritual e as crises pessoais



Texto: Jo. 3:1-8
Introdução: Uma das mais fantásticas verdades que a palavra de Deus nos garante é que podemos nos relacionar com Ele.
I-                    CONCEITUANDO A ESPIRITUALIDADE CRISTÃ
A melhor definição para a verdadeira espiritualidade é a experiência de uma vida que se espelha em Cristo.
1-      A espiritualidade não leva ao isolamento da vida. Jo. 1:14
A verdade que o texto expõe é magnifica: a espiritualidade acontece na vida! Pode parecer estranho paradoxal: espiritualidade e carne. No entanto é exatamente esse o proposito da vida cristã abundante- revolucionar a vida em sua plenitude Jo. 10:10b.
2-      A espiritualidade não induz ao egocentrismo
Não se pode haver espiritualidade da competição. Isso ocorre quando somos levados a classificar nosso desempenho espiritual; Ou seja, quere mensura que é mais “espiritual”. Jo. 3:30 temos um grande exemplo de João Batista abrindo mão dessas questões egoístas.
3-      Somos confrontados pela vida espiritual sadia
Diante de Jesus nossa vida espiritual é confrontada, mas não com intuito de nos levar a um massacrante sentimento de culpa, e sim, para que ao nos sentir perdoados e amados, possamos oferecer amor e perdão.
II-                  CARACTERISTICAS DA ESPIRITUALIDADE CRISTÃ
Todos nos temos marcas. Elas são um testemunho mudo de nossa história. O nosso envolvimento com Deus também produz marcas que caracterizam a nossa espiritualidade.
1-      Transformação
Se não passarmos por uma transformação radical em nossa vida alguma coisa esta profundamente errada com nossa espiritualidade. Pois somos convocadas a mudança de vida Rm. 6:4. Deus que nos transforma e nos leva ao que somos em seu amor!
2-      Encantamento
Platão enfatizava que toda filosofia começa com o “maravilhar-se”. É quando passamos a descobrir a dimensão do encantamento. Ou seja, as reclamações da vida são substituídas pela consciência da grandiosidade do viver.
Em êxodo 3 é um claro exemplo de encantamento quando Moisés tira as sandálias diante do acontecimento fantástico da sarça ardente. O mundo da atualidade vive em constantes frustrações, um senso de cansaço, uma mistura de decepção e desânimo. Isso conspira contra a dimensão do encanto. Contudo a espiritualidade consiste nesse resgate da dimensão da maravilha. Somos elevados a contemplação da grandiosidade de nosso Deus.
3-      Alegria
Como vivemos em um mudo totalmente dominado pelo maligno I Jo. 5:19, inevitavelmente experimentamos a tristeza, a apatia, a sensação de angustia. Mas, mas mesmo quando esses sentimentos aparecem a espiritualidade nos eleva a um sentimento inexplicável de alegria.

III-                SOMOS ESPIRITUAIS, MAS TAMBÉM HUMANOS.
Em João 17:15 Jesus ora pelos seus dizendo: “ Não peço que o tires do mundo, mas que os guardes do mal.” Nessa magistral oração, Jesus enfatiza toda amplitude da espiritualidade: somos espirituais e humanos. E não chamados para assumir uma “espiritualidade angelical”. A grande verdade da espiritualidade e que quanto mais humanos nos tornamos, mais espirituais somos; e quanto mais espirituais somos mais humanos nos tornamos.
1-      Vida espiritual desumana um perigo!
A serpente propõe em Gn. 3:5 uma espiritualidade maldita e desumana. “Sereis como Deus”. A espiritualidade que arranca a vida comum é extremamente perigosa. Uma cilada do diabo, tentar nos fazer acreditar que podemos ser como Deus.
2-      O Espírito Santo que nos conduz a verdade
Quando temos consciência de nossas limitações, podemos nos abrir para uma educação advinda do Espírito Santo. Que veio para nos ajudar Jo. 14:26
3-      Fruto do Espírito
O fruto do Espírito é um retrato de Cristo em nós. Nenhum ser humano apresentou as qualidades de equilíbrio e perfeição como Jesus. Estas qualidades são plenas e abraça toda a experiência humana.

IV-               UMA VIDA ESPIRITUAL ABRANGENTE
A vida espiritual não é um projeto restrito a quatro paredes onde se reúne a igreja. Ela extrapola os limites de um edifício feito por homens. Ela acontece nos dilemas da vida. Não podemos acorrentar à espiritualidade a agenda de cultos. Como projeto integral, ela afeta todas as áreas da vida bem como suas dimensões. Ela não falta à festa nem o funeral. Ela marca presença do nascimento a morte.
1-      Vida espiritual no trabalho
O grande chamado da vida espiritual está em revelar Cristo em ambientes não cristãos. E revelar a glória de Deus em ambientes de indiferença.
2-      Vida espiritual no lar
É tão importante a questão da vida espiritual no lar que o próprio Deus se envolveu, pessoalmente nela. O nome que Deus mais usa para si revelar pela palavra e Pai. Nossa casa precisa ser o maior ambiente de espiritualidade.
3-      O poder de vencer o vazio
O “escritor russo Dostoievski “afirmava que:” na alma humana há um vazio do tamanho exato de Deus”. O exercício de uma plena espiritualidade nos garante o preenchimento do vazio. Somos livres do desespero da ausência.
Conclusão: A espiritualidade é uma sublime mistura ente nós e o Eterno. Entre o “além” e o “íntimo”. Cada experiência que vivemos nos conduz aos braços do Pai.